Aprendendo a ser mãe e mulher.
Uma amiga querida me deu estas fotos do aniversário da filha dela.
Grata @mairapachecoduarte . E @estudiobarbarella seu trabalho me fez refletir, profundamente, sobre este momento da mulher: a mãe, a maternidade.
Primeiro achei as fotos lindas! E elas mexeram comigo…
Depois adorei me ver tão inteira e apaixonada.
E fiquei pensando… “nesta terceira vez acho que aprendi, de verdade, que a mulher e a mãe super funcionam juntas.” Na minha primeira gestação não tinha esta consciência. Na segunda gestação eu me esqueci completamente das minhas outras facetas de mulher e mergulhei tanto em ser só mãe que foi muito desafiador renascer… e então a vida me ajudou principalmente com o acidente de 2015, que me trouxe de volta para mim… mas “custou caro” esta volta ao lar, com diz Clarissa Pinkola Estés. Nesta terceira vez estava mais alerta.
Acho a maternidade um processo maravilho, e potente, como costumo dizer: um processo iniciático para todas nós. Mas sinto também o quanto ela pode ser uma cilada ou uma desculpa para nos distanciarmos de questões muito viscerais sobre nós mesmas, maquiando e fugindo. Percebo em mim e acompanhando outras mulheres que este momento, mais ou menos uns 2/3 anos após o nascimento da criança, ou quando a nossa lua volta, e o campo do puerpério começa a se recolher e é chegada a hora de ir para o mundo para florescer de novo, nos traz muitos desafios e nos exige muita consciência sobre o que estamos vivendo e como. Muitas vezes tudo isso pode ser assustador e corremos o risco de usar a maternidade como prisão.
Fica aqui a reflexão que venho fazendo há nove anos do quanto da mulher cabe na mãe e da mãe na mulher.
Quem quiser seguir esta conversa vamos indo por aqui e quem sabe em breve abrimos um encontro presencial.????
Sigamos!