Quando engravidei do nosso segundo filho, confesso que entrei num lugar estranho.
Um medo, um medo de não dar conta, um medo de não conseguir amar igual o segundo assim como já amava a primeira.
Achava que seria impossível.
E aí fui, obrigatoriamente, lidando com tudo isso ao longo dos nove meses em que José esteve juntinho, dentro do meu ventre.
Um certo dia esse cara chegou na velocidade da luz, na intensidade que ele veio trazer à nossa família. E o medo seguiu, mas de repente sumiu.
Como não amar tanto esta figura tão verdadeira, tão integra e tão maravilhosa?
(Mesmo seus primeiros meses de vida tendo me tirado o chão)
Descobri, na experiência, que a gente não ama igual, e sim ama diferente cada filho. Que não existe um amor mais ou melhor que o outro. Existe amar cada um do jeito que é, se entregar a cada relação que é feita de pessoas diversas e alquimias que vão se fazendo.
Esse moleque segue me ensinando a amar incondicionalmente.
Seu olhar me emociona.
Seu abraço de jiboia me emociona sempre.
A sua capacidade de dar e cuidar do outro é gigantesca.
Sua relação com a natureza e com os bichos é inspiradora.
Sua capacidade de criar coisas, dar asas a pedaços de madeira, vozes aos grãos de café é admirável.
Que sua vida siga abundante, divertida, curiosa e com todo este amor e guiança que você tem!
Meu filho voe longe!!!❤️❤️❤️
E obrigada por ter me escolhido como sua mãe. Uma honra????✨