Para explicar a energia da sexualidade, uma de minhas principais referências é Kundalini. A palavra em sânscrito significa algo como “enrolada como uma cobra” e é considerada pelas religiões orientais como uma energia divina que repousa na base da coluna vertebral. Mais precisamente, no 1o. chakra, localizado na região do períneo, responsável por estimular a energia no corpo como um todo. Essa cobra representa a #energiasexual e, quando despertada, pode subir, esticando-se pela coluna vertebral e pelos outros seis chacras, abrindo caminho para a expansão de nossa consciência. Lubrificando todo nosso sistema. A Kundalini está relacionada à criatividade e potência de realização.
Tem a ver com as relações a dois já que muitas vezes é o contato com o outrx, que nos permite entrar mais profundo em nós mesmas, que desperta esse energia – por isso, o sexo pode ser muito mais do que o prazer imediato. O contato com o outrx, se permitir afetar e ser afetado, ganhar intimidade consigo a partir da presença do outro pode ser um caminho.
Para se desenrolar, a #kundalini precisa de espaço, de um canal aberto para ganhar nova forma. Se nosso corpo emocional se bloqueia por medos, memórias, couraças e amarras socioculturais, a energia não encontra passagem para fluir em sua integridade. Muitas vezes a gente retém, mesmo sem se dar conta. Há um controle, imposto tanto interna quanto externamente, para não manifestar essa força. É a rigidez que freia o pulso. Nosso desafio é trazermos mais consciência ao que nos impede. Foi um trauma? Uma crença limitante que não permite o prazer? Um receio da potência? Crenças limitadoras sobre merecimento? Uma timidez ou outro traço de personalidade? Tudo isso junto? Pela minha experiência é por meio dessa investigação – e do uso das técnicas que ajudam a desbloquear, como Thetahealing, respiração, toque, ervas – que se torna possível abrir o corpo para a sexualidade pulsar. Sigo experimentando, estudando e aprendendo.