Natureza Intima

USUFRUIR DO PRESENTE DE PODER RENASCER

“Quando plantamos nossa lua e devolvemos nosso sangue para a Terra, algo misterioso acontece. Fortalecemos a nossa conexão com este grande ventre e podemos além de limpar, intencionar o que queremos realizar no nosso próximo ciclo.” O que te vem quando você silencia no momento que está sangrando? Quais são as coisas, ideias, emoções que você quer deixar ir? Quais sementes quer plantar para que sejam germinadas no seu próximo ciclo?

Vamos falar de um passo importantíssimo conhecido como “Plantar a Lua”, que é o movimento de devolver o nosso sangue na terra, colocando desde um pequeno vaso ou direto na natureza. Para nós este é um ato de agradecimento, que amplifica ainda mais a nossa conexão com essa força da natureza. Nos conecta com esta sabedoria ancestral de ser Mulher. E ainda é um pedido e permissão para que a terra possa transmutar, levar embora o que não serve mais e nutrir o que desejamos manifestar.

Antigamente era muito comum que a potência do sangue feminino fosse reconhecida como um veículo de conexão da mulher com o sagrado. O convite é para iniciarmos a navegação nos mistérios por aí, cada uma à sua maneira. Não existem regras para se plantar a lua, é uma ritualística intuitiva e muito individual. Você pode utilizar absorventes de pano, um coletor menstrual (conhecido como copinho, existem várias marcas) ou calcinhas absorventes para colher o seu sangue @pantys , e até lunar na própria terra. Existe uma lenda que diz que as matanças de animais e as guerras se iniciaram no dia em que as mulheres pararam de honrar e devolver seu sangue para a terra. E que quando todas as mulheres voltarem a devolver o seu sangue, vai acabar a necessidade de sangue derramado pela violência. Não sei se você acredita nisso ou não, mas de qualquer forma, o nosso corpo contém, segredos inimagináveis sobre nós mesmas e te convidamos a experimentar. Devolva o seu sangue para a terra, silencie e veja o que acontece!

Se isso te fez algum sentido, ou até te deixou intrigada, segue com a gente, neste caminho de rompermos alguns tabus em relação ao nosso próprio corpo. Transformar o sangue em tabu é um ato de opressão à nossa potência…

A gente fica exigindo respeito ao meio, a sociedade mas precisamos profundamente começar por e com nós mesmas. Se você já planta a sua lua, te convido a compartilhar aqui as suas experiências com outras mulheres! Se pensar em alguma mulher chame ela par este círculo.