É natural, em algum momento do nosso ciclo/do mês, a gente se sentir perdida e vazia.
Uma sensação meio de nada.
Tenho relembrado que esse momento é natural e potente, é onde habita o que chamo de vazio fértil. Sabe quando o corpo e alma te pedem para parar? Geralmente quando estamos sangrando…
Quando conseguimos escutar e de fato paramos, nos enraizarmos, conseguimos perceber a força que brota depois. Se a gente luta e não se rende desarmonias tendem a começar a acontecer.
Já aconteceu com você?
É nesse vazio fértil onde a escuridão, o silêncio e a quietude nutrem as sementes que vão florescer em algum momento. É nesse vazio fértil que também fortalecemos nossa conexão e união com a Terra e com esse feminino visceral. Esse vazio é parte do nosso pulso criativo! Abraçar e amar o vazio é uma forma também de cuidarmos das sementes que estão por vir para serem gestadas, regadas e nascidas. Quando digo sementes não são só bebês, mas sim tudo que queremos realizar. Toda vida precisa desse pulso fértil de recolhimento e expansão!
Não precisamos somente da Lua Cheia, do Verão e da Ovulação para sermos felizes, necessitamos também, nos rendermos a ciclicidade da natureza que vive em nós.
Boa LUA NOVA!